De acordo com a cartilha do professor Paulo Vannucchi, ministro dos Direitos Humanos, o papel da imprensa é “informar, cobrar e denunciar”. Quando age fora desse limite se transforma em “uma espécie de partido de oposição”.
Opinar ou criticar, como faz o ministro, é prerrogativa exclusiva de partido de oposição. Ou “uma espécie de”.
Por esse critério, nem às legendas de situação o professor confere a oportunidade de emitir críticas e opiniões. Isso só os partidos de oposição – ou “uma espécie de” – têm o direito de fazer.
Seria o caso, então, de o professor se filiar a uma espécie de partido de oposição, já que gosta tanto de criticar e opinar. Só por uma questão de foro íntimo, porque legalmente a Constituição já lhe garante esse direito. Bem como aos demais cidadãos.
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