31 de mar. de 2013
30 de mar. de 2013
29 de mar. de 2013
27 de mar. de 2013
18 de mar. de 2013
17 de mar. de 2013
Revolution - The Beatles
Revolução
Você
diz que você quer uma revolução
Bem,
você sabe...
Todos
nós queremos mudar o mundo
Você
me diz que isso é uma evolução
Bem,
você sabe...
Todos
nós queremos mudar o mundo
Mas
quando você fala em destruição,
Você
já sabe que não pode contar comigo
Não
sabe que vai acabar tudo bem?
Tudo
bem
Você
diz que você tem a solução real
Bem,
você sabe...
Todos
nós adoraríamos ver o plano
Você
me pede uma contribuição
Bem,
já sabe..
Todos
nós fazemos o que podemos
Mas
se você quer o dinheiro para pessoas com ódio na mente
Tudo
o que posso dizer, irmão, você vai ter que esperar
Não
sabe que vai acabar tudo bem?
Tudo
bem
Você
diz que você mudará a constituição
Bem,
você sabe...
Todos
nós queremos mudar a sua cabeça
Você
me diz que esta é a instituição,
Bem,
você sabe...
É
melhor você libertar sua mente
Mas
se você vai andar com fotos do Presidente Mao
Também
não vai convencer ninguém
Não
sabe que vai acabar tudo bem?
Tudo
bem
16 de mar. de 2013
15 de mar. de 2013
Luís Dolhnikoff - Poesia
À LUZ DA ANDALUZIA
quando acordo de manhã
penso no meu trabalho
na roupa que irei vestir
no tempo que vai fazer
no que comer no café
mas não em maomé
a direção do vento me afeta
muito mais que a de meca
se
ao longo do dia
penso
no islãé porque o islã
ao longo do dia
entra em minha casa
pelas mãos de uma notícia
nunca é positiva
puro preconceito da mídia
rezam os muçulmanos
isto considerando
em momentos de ócio
pus-me a pensar com minúcia
nos muitos afazeres humanos
não nos mais cotidianos
como comer, dormir, defecar
mas nos que pedem a mediação
do pensamento e da ação
em suma
o que se costuma chamar de cultura
fiz então uma pequena lista:
leis inovadoras
inovações artísticas
novidades tecnológicas
descobertas científicas
organização política
história olímpica
montagens de ópera
comédias teatrais
artes gráficas
crítica literária
estudos de filosofia
novos materiais
novas arquiteturas
viagens espaciais
necessidades especiais
pesquisa agrícola
design de automóveis
adestramento de cães
mapeamento da flora
indústria da moda
estudos de geologia
previsão meteorológica
previsão de terremotos
prevenção de acidentes
tratamento dos dentes
cirurgia estética
renovação da ética
novidades da ótica
inovações náuticas
astronáuticas
ou internáuticas
não importa quantos itens
se acrescentem à lista
a parte do islã
é bem específica:
encher o mundo de mesquitas
escolas corânicas
e mulheres mal-vestidas
porém na andaluzia
mil anos atrás
a estrela do islã reluzia
dizia-me uma tia
ao que eu, infiel e infeliz
respondia:
mas, titia
o mundo é maior que a andaluzia
e mil anos não são pouca porcaria
verdade, meu filho:
porém é mais polido
apontar nos demais suas qualidades
principalmente as raras
sim, titia:
mil anos atrás
na bela andaluzia
a estrela do islã reluzia...
14 de mar. de 2013
A história do Cruzeiro do Sul
Algumas
das estrelas têm uma história ilustre. A observação do posicionamento delas está
ligada à descoberta da precessão dos equinócios por Hiparco (c. 180-125 a .C.), que é uma das
descobertas fundamentais da astronomia. Sabe-se hoje que a precessão consiste
numa oscilação muito lenta do eixo de rotação da Terra, que altera a posição
dos pólos celestes e a intercessão do equador com a eclíptica. É graças à
precessão que o pólo norte celeste tem vindo a aproximar-se da Estrela Polar. É
também graças à precessão que as estrelas do Cruzeiro do Sul, visíveis em
Alexandria no tempo de Ptolemeu (c. 90-168 d.C.), já não são agora visíveis a
essa latitude.
A
história da descoberta e apropriação desta cruz celeste é uma história mítica
da astronomia e das ciências da navegação. Quando os portugueses começaram a
descer a costa da África e, sobretudo, quando ultrapassaram a simples navegação
costeira e começaram a seguir as grandes correntes e ventos atlânticos,
passaram a utilizar sistematicamente marcos celestes para conhecerem a latitude
do lugar em que se encontravam. A princípio, podia-se seguir a estrela polar e
medir a sua altura – essa altura angular corresponde à latitude norte do lugar.
À medida que os navegadores se iam aproximando do equador, a estrela polar
começava a mergulhar no horizonte, tornando-se difícil, e depois impossível,
medir a sua altura.
Quando
a Polar mergulhou no oceano, perdeu-se um marco celeste crucial para a
navegação. Os marinheiros portugueses passaram a poder utilizar somente a
medida da altura do Sol, medida mais fácil de efetuar mas de aplicação mais
complexa, pois exigia o recurso a tabelas de declinação da nossa estrela. A
altura do Sol de meio-dia depende não só da latitude como também do dia do ano.
As tabelas permitiam compensar esses fatores e assim calcular a latitude em que
os viajantes se encontravam. Mas continuava a convir aos exploradores ter uma
medida noturna da latitude e um ponteiro cardeal, pelo que procuraram uma
estrela que desempenhasse em latitudes austrais o papel que a polar
desempenhava no hemisfério norte.
A
procura da “polar do sul”, ou seja, de uma estrela brilhante que se encontrasse
no pólo sul celeste ou muito perto deste, é uma demanda que ocupa os cosmógrafos
e os pilotos dos séculos XV e XVI. Portugueses, espanhóis e, mais tarde,
ingleses e holandeses, todos eles revelam essa preocupação central. Veio a
verificar-se que não existe tal estrela no pólo sul (a estrela visível a olho
nu que está mais perto do pólo sul celeste é a sigma de Octante, uma estrela de
quinta magnitude, apenas visível em boas condições atmosféricas e, portanto,
pouco útil para a navegação), ao contrário do que era imaginado por muitos
cosmógrafos, que concebiam o hemisfério celeste boreal à semelhança do
hemisfério austral conhecido (Alvise de Cadamosto, navegador veneziano ao
serviço do Infante D. Henrique, escreveu, na sua descrição da sua viagem ao rio
Gâmbia em 1454: “como continuo a ver a estrela polar do norte, não posso ainda
ver a estrela polar do sul”).
Os
marinheiros, que começaram a aproximar-se do equador e a ultrapassá-lo para
sul, pesquisaram cuidadosamente o céu, procurando ver quais seriam as estrelas
que menos rodariam ao longo da noite. As que descrevessem arcos menos extensos,
com raio menor, seriam as que se aproximariam da polar. A desejada estrela
seria a que nenhum movimento manifestasse, vendo-se todo o firmamento rodar em
seu torno. Como se sabe, não foi encontrada a almejada guia dos viajantes, pela
razão simples de que não existe, mas os pilotos dos navios portugueses
descobriram que a haste maior do Cruzeiro do Sul aponta para o pólo. Foi esse
asterismo que passou a servir de guia aos que enfrentavam os mares a sul do
equador.
Pouco
mais tarde, em 1514, o Piloto João de Lisboa escreveu um completo Regimento do
Cruzeiro do Sul, em que explicava como se podia utilizar tal constelação para
determinar o pólo austral verdadeiro e para corrigir as leituras da bússola.
Nesse mesmo documento, João de Lisboa fornece um mapa celeste em que desenha o
Cruzeiro do Sul com notável precisão. E o piloto de D. Manuel revela que está
apenas a descrever estudos efetuados oito anos antes em Cochim, de parceria com
Pêro Anes. Quer dizer, segundo a descrição de João de Lisboa já em 1506 os
pilotos portugueses destacavam um agrupamento de estrelas a que chamavam
Cruzeiro do Sul e já tinham conhecimento do seu valor para a navegação.
A
descoberta do Cruzeiro do Sul e a exploração dos céus austrais está associada à
histórica viagem de Pedro Álvares Cabral e foi escrita com estrelas heráldicas
na bandeira moderna do moderno Brasil.
(Extraído daqui)
13 de mar. de 2013
Privilégio inaceitável
Coréia do Norte estabelece 28 penteados oficiais para seus cidadãos, sendo 18 para elas e só 10 para eles.
Carecas sifu.
Carecas sifu.
6 de mar. de 2013
2 de mar. de 2013
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