Uma imagem a preservar
por Augusto Nunes
Marta Suplicy foi casada com Eduardo Suplicy e com Luis Favre. Desde a fundação do PT, vive abraçada ao bando de amigos que fez no partido. Delúbio Soares, um dos mais íntimos, comemorou pelo menos duas vezes a virada do ano na casa de Marta no Guarujá. Ali, Antonio Palocci descansou uma semana depois de descoberta a mais recente anotação no prontuário: o estuprador de contas bancárias também exercia o ofício de traficante de influência. Ela acha que os dois são inocentes. Também acha que o mensalão não existiu.
Deputada federal, abrilhantou a roda do cafezinho liderada por José Dirceu. Prefeita de São Paulo, tornou-se porta-estandarte do bloco que tinha na comissão de frente Rui Falcão e os irmãos Tatto. Na eleição municipal de
Por ordem de Lula, a ex-prefeita de São Paulo desistiu de tentar a improvável volta ao cargo. Acabou rebaixada a cabo eleitoral de Fernando Haddad. Por ordem de Dilma, revogou o desejo de virar ministra da Educação. Conformou-se com mais um ano na vice-presidência do Senado. Vai continuar trocando sorrisos, beijinhos e números de celulares com José Sarney, Fernando Collor, Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho, Alfredo Nascimento e outras abjeções da base alugada. Ela trata esse buquê de horrores com o mesmo carinho dispensado às flores do pântano do PT.
A agenda telefônica de Marta Teresa Smith de Vasconcelos Suplicy informa que a filha da aristocracia paulistana convive amistosamente tanto com as granfinas de narinas de cadáver eternizadas por Nelson Rodrigues quanto com cretinos fundamentais, vigaristas da classe executiva, escroques internacionais, gazuas especializadas em cofres públicos, órfãos da União Soviética, comunistas de Jockey Club, tiranos analfabetos, farsantes com um neurônio só e corruptos
Menos Gilberto Kassab.
Nenhum comentário:
Postar um comentário