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22 de abr. de 2012

Quem são os homens e mulheres que querem o poder?


Não dá para generalizar. Há de tudo no desfile dos candidatos.
Mas... há um desfile: a característica comum a todos é que estão lá, se apresentando.
E por que estão lá?
Novamente, há de tudo nas motivações.
E o próprio desfile, por que acontece?
É porque assim está desenhado o nosso atual sistema político.
Os protagonistas nominais do desfile são aqueles escolhidos pelos Partidos constituídos - que são as únicas corporações detentoras do direito de indicar postulantes a mandatos políticos -, pela ordenação legal ora vigente. Esse tipo de desenho, que subordina o cidadão à chancela de um desses grupamentos, faria sentido se estes pudessem ser responsabilizados pelas escolhas que fazem, pela qualidade de quem indicam. Não o sendo, na prática servem para tudo, menos para filtrar os bons candidatos e produzir um desfile só de elementos qualificados.
Há outros tipos de desenho.
A Islândia produziu um inovador. Lá, para se escolher os membros de uma Assembléia Constituinte, o critério foi o da indicação pelos cidadãos. Os que obtiveram um determinado número mínimo de indicações formaram o grupo dos que estavam aptos, e dentre eles foram eleitos os deputados constituintes, por sufrágio universal.
Nos Estados Unidos, começou em 1894 a despartidarização das eleições municipais e a profissionalização da gestão das cidades, com a subsequente (a partir de 1898) introdução de ferramentas de democracia direta, como leis de iniciativa popular, referendos, impeachment e recall (confirmação, ou não, do dirigente eleito, no decorrer do mandato).
Há, portanto, alternativas ao nosso circo de horrores, que em breve terá mais uma de suas edições.
Uma reforma política, no entanto, ainda não está no horizonte (a não ser que esteja por trás daquelas nuvens...). Então,


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