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14 de jun. de 2013

Será?


Pode ser. Ninguém sabe no que isso vai dar (nem pra que lado...)
Mas o badernaço, particularmente em São Paulo, fez um espirituoso sair com essa: "cada um tem o maio de 68 que merece"...

Já uma análise mais aprofundada, de comentarista anônimo, diz assim:

Quem ganha (política e estrategicamente) com os protestos em SP: a “nova esquerda”, a esquerda PSOL, a esquerda Idelber, que aproveita o momento para desmascarar o PT e mostrar que ainda é possível lutar por pautas utópicas — basta mudar de lado e acreditar no socialismo verdadeiro.
É preciso esclarecer o seguinte: em primeiro lugar, esse movimento que depreda ônibus e bloqueia avenidas é um elogio à destruição e ao caos, um ataque a princípios básicos do estado democrático, e uma ofensiva francamente autoritária de gente que se outorga o direito de representar “os pobres” porque julga compreender os interesses deles melhor do que eles próprios. É também um movimento de cooptação por meio do qual lideranças partidárias e manifestantes profissionais manobram uma massa de imbecis que não entendem absolutamente nada sobre o que está acontecendo mas gostam de se aproximar do rótulo de “cidadão consciente” (embora sejam “apartidários”, claro).

Em segundo lugar, os queimadores de lixeira, destruidores de estações de metrô, incendiários de túneis, vândalos e PSOListas de hoje são o PT de ontem. Amanhã, quando estiverem mais perto do poder, os militantes do PSOL agirão exatamente como agem os do PT. É preciso mostrar às pessoas que o cair da máscara petista é o cair da máscara de todo um método de pensamento, que é o método esquerdista. Acreditar que existe alguma verdade, justiça ou clamor democrático na voz de quem vai pra Paulista agitar bandeira do PSOL enquanto se lamenta o fato de que o PT abandonou a luta é ingenuidade, é cometer o mesmo erro duas vezes, e nós precisamos deixar isso muito claro sempre que o assunto estiver sendo debatido.


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