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1 de mar. de 2010

A minha turma

Não é difícil antecipar o que pode acontecer se os brasileiros tirarem o osso da boca da petralhada.
A ameaça que paira no horizonte é um componente ativo da batalha eleitoral.
Pode produzir admoestações como essa, do Reinaldo Azevedo, ao PSDB:

"Os tucanos têm condições de vencer a eleição, é claro. Mas precisam querer."

Ou uma descrição mais pormenorizada do fenômeno, como esta, do Olavo de Carvalho:

"... praticamente todos apostando na força mágica das eleições, como se o afluxo de eleitores às urnas durante algumas horas, de quatro em quatro anos, tivesse mais força que a ação constante, diuturna, incansável, da militância organizada; como se já não soubessem, pelo exemplo de Collor, que a simples eleição de um presidente, sem tropas de militantes para apoiá-lo nas ruas, não passa de um convite ao impeachment ou, no mínimo, à paralisação do governo sob o metralhar incessante das acusações, dos escândalos e dos inquéritos."

Configurado o cenário Serra x Dilma serão necessárias duas coisas: primeiro, motivar os tucanos, e depois, protegê-los.
Ou não haverá transição, e sim ruptura, à esquerda ou à direita.
Aquela grande e sensata turma do "deixa-disso", ao menos por enquanto, é a minha.

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