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12 de mar. de 2010

Não é pouco, não

Vivemos num país de muitos contrastes. Ainda não conseguimos elucidar cabalmente como foi que chegamos a muitas situações em que estamos. Uma das razões desse desentendimento nos mostra Nelson Ascher: "...a história é sempre uma hipótese em construção, ininterruptamente debatida..."

Mas eu dizia, no título, que não é pouco. É que apesar de frequentemente, e realisticamente, avaliarmos negativamente nosso país, percebemos também que ainda temos chance de tornar a nossa civilização algo realmente importante, a ser debatida na história que preservará os experimentos e construções relevantes.

E o que não é pouco é a qualidade dos recursos humanos de que o Brasil dispõe, formados cada qual por um conjunto de circunstâncias diverso, englobados num território rico, imenso e unificado. Não fossem as conjunções favoráveis que no passado a tudo isso permitiu e reuniu, poderiam os nossos meios do presente nem existir. Mas existem, e uma amostra objetiva disso está no post Repudiamos todas as servidões! Inclusive a servidão ao "Partido" , onde Reinaldo Azevedo publica uma correspondência recebida de Nelson Ascher.

Vejam lá. É por termos essa densidade que temos futuro.

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